Afinal, somos crentes protestantes ou evangélicos?... Baseamo-nos somente nos 4 evangelhos para determinar nossa conduta, ou cremos na Bíblia inteira de Gênesis a Apocalipse?...
Observe que a Bíblia não usa o termo evangélico para se referir aos verdadeiros cristãos, a mídia pagã é que há algum tempo passou a nos classificar desta forma visando menosprezar-nos e diferenciar-nos dos crentes protestantes dos países desenvolvidos.
Até os anos 80, a palavra evangélico era utilizada para referir-se a grupos estritamente pentecostais (grupos que dão ênfase aos milagres cristãos e não aos ensinamentos). Portanto, precisamos avaliar melhor nossa real identidade e fazer uso de um vocabulário realmente compatível com a terminologia bíblica e cristã. Além disso, não podemos abandonar a característica protestante, isto é, abandonar a característica genuinamente cristã de não nos calarmos diante do erro e do engano, seja na Igreja, seja na sociedade.
Se usarmos com mais freqüência a expressão cristãos protestantes, crentes, estaremos fazendo parte de um grupo bem-sucedido que recuperou o Cristianismo genuíno a partir do século XVI (Reforma Cristã). De lá para cá, os protestantes salvaram vários povos e desenvolveram várias nações. Mas, se nos fixarmos na expressão, evangélicos, estaremos fazendo parte de um grupinho internacionalmente pequeno e sem muitos compromissos educacionais, sociais e políticos. Observe que nos fechar em torno de nós mesmos, considerando-nos mais perfeitos que os outros, é um erro bastante antigo. Além disso, a sociedade precisa da nossa fé, das nossas obras, do nosso discernimento político e cultural para salvar a nação da pobreza e da condenação eterna.
Outro detalhe muito importante também (sobre terminologia) é que antes da era Cristã praticamente o mundo inteiro era pagão (gentio). Por isso, naquela época a palavra mundo era utilizada para se referir aos povos pagãos e às atitudes pagãs. Hoje, entretanto, não faz muito sentido utilizarmos a palavra mundo em frases como: coisas do mundo - música do mundo - roupa do mundo - gente do mundo, etc. O mundo, na verdade, pertence a Deus e Ele mesmo o criou e, por isso, devemos usar esta palavra com um pouco mais de respeito. Note que Deus amou esse mundo de tal maneira que enviou seu filho unigênito para salva-lo. Portanto, na hora de qualificar coisas e pessoas contrárias à orientação de Deus, deveríamos utilizar as palavras pagãs e paganismo tal como ocorre nos países seriamente cristãos. (Obs: Judeus e Muçulmanos não são pagãos.) Se utilizarmos palavras mais significativas e menos confusas, os cidadãos brasileiros entenderão melhor os ensinamentos de Deus e saberão se posicionar do lado certo e com mais convicção.
Cristãos, as afirmações feitas aqui são para análise e meditação, a intenção é ajudar a esclarecer (tornar claro, iluminar) jamais confundir. Cordialmente:
Valvim M Dutra
Autor do Livro Renasce Brasil.
Texto retirado daqui: http://protestantes.renascebrasil.com.br/e_evangelico.htm
quinta-feira, 31 de março de 2011
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