2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

-

SOBRE A IGREJA

Somos uma igreja alegre e acolhedora e estamos prontos a receber você.


Nossas atividades regulares:

CULTOS: domingo: Culto de louvor e adoração - 19h
terça-feira: Culto de estudo bíblico e oração - 19h30
sexta-feira: Culto de cura e libertação - 19h30

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: 9h

ATENDIMENTO PASTORAL: terça-feira - de 15 às 19h ou agendar pelo telefone: 8636.1654

NOSSO ENDEREÇO: Rua Lagedo, 84
Bairro São Gabriel - ônibus 3503


Terezinha de Lisieux - pastora titular
José Procópio de Paula - evangelista
Mário - responsável pelo culto de sexta-feira

Se vc quer contribuir com a nossa obra de evangelização e proclamação da Palavra de Deus, deposite sua oferta na conta:
Bradesco - ag. 0464-2, CC 0367634-0

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

MENDIGO PARA ADOÇÃO

(mendigos)

Adorei o texto abaixo, que encontrei em um blog, chamado Cozinha Moscovita, porque concordo com o pensamento que ele espelha. Tem gente demais preocupada com animais e gente de menos preocupada com gente.
Ele foi postado por um tal de Moscou (certamente, um apelido) e não tem o nome do autor. Retirei daqui: http://cozinhamoscovita.blogspot.com/2011/04/mendigo-para-adocao.html - Tomara que ele nos sirva de alerta!
Mendigo para adoção
Moscou


Cercado por redes sociais nas quais interagimos e atento as diversas idéias e filosofias que nelas circulam, o ativismo em prol dos cachorros é escancaradamente o assunto mais disseminado entre meus amigos, colegas e curiosos a quem estou conectado.
Diariamente, várias fotos de maltratos, mensagens indignadas, pedidos de adoções e principalmente providências contra os seres humanos que judiam desses animais são expostas, tornando o computador o Circo Soleil do altruísmo.
Realmente comove o fato de que as pessoas, ultimamente tão enrijecidas e pouco solidárias, estejam agindo fora de suas zonas de conforto para lutar pelos cães – nem gatos, pássaros, pandas ou macacos – num estilo, vamos classificar: Bono Voxiano. Admiro essa atitude de verdade.
Mas noutra ponta ou até num buraco abaixo, me questiono a razão pela qual não há agitação ou burburinho contra essas mesmas atrocidades e descaso praticados contra os moradores de rua e mendigos marginalizados, que se multiplicam nas grandes capitais.
Ora, assim como os cães eles não têm família, passam fome, reviram os lixos, não têm onde morar, se chover ficarão ensopados, são sujos, têm sarna, berne, micoses, doenças bucais, carrapatos, sofrem agressões diariamente e lhes resta tão somente a loucura, a cachaça e, quando muito, a pedra de crack.
Estão, definitivamente, muito próximos ao estado crítico dos vira-latas. Aliás, penso até estarem numa pior, pois aos cachorros ao menos são deferidos olhares cheios de afeto enquanto que para eles, uma gama de nãos, vidros fechados e narizes torcidos.
A racionalidade, a capacidade de se comunicar e o livre arbítrio, fator diferencial, não podem ser invocados como justificativa desse desapego, já que muitas dessas pessoas, em suas histórias, sequer tiveram o poder de decisão ou de consciência antes de caírem pelas tabelas, e hoje mal conseguem interagir.
São fantasmas vagando pelas ruas das grandes cidades.
Então questiono: aonde estão as mensagens de solidariedade e indignação contra os maltratos aos mendigos e aos muito-loucos, profetas da rua? Sequer as paliativas cobranças nas redes sociais dos nossos governantes são feitas.
Não há nada que justifique valorizar mais a vida de um cachorro do que a vida humana, já que somos todos criaturas de Deus, assim gosto de pensar.
Enfim, se o objetivo disso tudo é tornar o mundo um lugar mais humano, com mais amor, oportunidade e justiça, talvez valha a pena começar a olhar para a tal da gente indigente, também conhecida como nossos semelhantes.
Pois nada mais justo que começar uma humanização, pelo próprio ser humano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário