2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

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SOBRE A IGREJA

Somos uma igreja alegre e acolhedora e estamos prontos a receber você.


Nossas atividades regulares:

CULTOS: domingo: Culto de louvor e adoração - 19h
terça-feira: Culto de estudo bíblico e oração - 19h30
sexta-feira: Culto de cura e libertação - 19h30

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: 9h

ATENDIMENTO PASTORAL: terça-feira - de 15 às 19h ou agendar pelo telefone: 8636.1654

NOSSO ENDEREÇO: Rua Lagedo, 84
Bairro São Gabriel - ônibus 3503


Terezinha de Lisieux - pastora titular
José Procópio de Paula - evangelista
Mário - responsável pelo culto de sexta-feira

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segunda-feira, 16 de abril de 2012

DIVAGAÇÕES

(mãe)
Ontem, conversando com minha mãe, ela me disse:
_ “Eu estou pensando em como eu vou morrer. Não tenho medo de morrer, mas fico pensando em como será... e acho isso muito estranho”.
Ah, mãe! Estranho e assustador é imaginar a vida sem você, sem seus conselhos, sem a sua preocupação, sem sua poesia, sem suas broncas, sem as suas pequenas implicâncias... sem suas lembranças e causos do passado.
Estranho é pensar que você, um dia, vai embora. O como é o de menos. Quase inaceitável é o FATO de ter de acontecer.
Em maio, você completa 88 anos. “É muito!”... muitos dirão. Mas, não é muito não. É quase nada de tempo e este tempo ainda voou. Amores, alegrias, perdas e danos, netos... e sonhos em forma de poesia...tudo passou tão rápido!
E ver você assim, definhando, apagando-se... é tão inconcebível e irreal.
E eu fico pensando: De onde sairá a minha poesia, quando você se for? Se a fonte dos meus sonetos foram os seus versos, se conjugar o verbo intransitivo amar, foi aprendido com você? Se a gana de não me conformar com a vida e lutar só têm sentido se vejo a vida através dos seus olhos, das paródias políticas, das serenatas diamantinenses do incondicional amor azul e branco pelo nosso Cruzeiro?
Viver ficará tão difícil em você, mãe!
Portanto, aguente-se aqui no planetinha azul, ainda mais um pouco. Talvez até o seu centenário... talvez até eu ir primeiro... talvez até que se passem mil janeiros e a morte possa ser compreendida e aceita... talvez... talvez pra sempre. Porque mães deveriam mesmo ser eternas. BH - abril de 2012

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