2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

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SOBRE A IGREJA

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Terezinha de Lisieux - pastora titular
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sábado, 6 de novembro de 2010

EU ACREDITO

(imagem:http://static.blogstorage.hi-pi.com)

Pr. Luiz Alberto T. Sayão

Eu acredito no sol, mesmo quando não ilumina. Eu acredito no amor, mesmo quando não o sinto. Eu acredito em Deus mesmo quando permanece calado." ( escrito na parede de um sótão utilizado por judeus, que se escondiam de nazistas). Bendito seja Deus que não responde às orações!
Talvez o amigo leitor jamais pudesse esperar que um cristão evangélico dissesse palavras tão absurdas e à beira da heresia como essas. Como se pode afirmar um disparate desses se, durante milênios, o povo de Deus tem proclamado em alto e bom som que Deus responde as orações?
Apesar de parecer simples, talvez a oração seja uma das áreas da vida cristã mais difíceis de entender. Quando olhamos para o que Jesus nos diz em Mt 6.8 "porque Deus, o vosso Pai, sabe o de que tendes necessidade, antes que lho peçais", sentimo-nos pouco estimulados a orar.
O raciocínio é muito simples: Deus já conhece minhas necessidades e tem todo o poder para atendê-las, por outro lado, eu mesmo, além de não conhecer de fato minhas próprias necessidades ainda corro o grande risco de nem saber fazer pedidos a Deus corretamente (Tg 4.3; Rm 8.26). A conclusão prática na vida de muita gente é, simplesmente, um desencorajamento na vida de oração.
É muito possível que a nossa expectativa sobre a oração esteja equivocada. Como meninos malcriados, pensamos em orar com intenções egoístas. Procuramos Deus para resolver nossos problemas e atingir nossos sonhos, muitas vezes alinhados com os valores desse mundo. Ao contrário do que muitos pensam, a grande bênção da oração não está nas mudanças miraculosas que Deus pode fazer. Não! A principal finalidade da oração é mudar a nós mesmos. Deus quer que o procuremos em oração, mesmo que isso pareça desnecessário, pelo menos por três razões:
a. Para que cresçamos em comunhão pessoal com Deus e o conheçamos; b. Para que aprendamos a depender de Deus, humilhando-nos diante de dele; c. Para que tenhamos o privilégio de sermos o instrumento usado por Deus em sua obra;
Infelizmente pensamos na oração como um meio mais rápido de alcançar o que queremos. Todavia, Deus deseja que, através da oração e da comunhão mais profunda com Ele, tenhamos nossa principal necessidade atendida: a mudança de valores.
Antigamente eu orava para alcançar coisas, obter felicidade imediata e livrar-me da dor; agora, trabalhado por Deus, começo a orar a oração que Cristo faria e os meus desejos são trocados pelos desejos de Deus.
É exatamente por causa disso que a bondade esplêndida e maravilhosa de Deus não permite que Ele atenda todas as nossas orações. Isso seria tornar um filho mimado e malcriado. Muitas vezes Deus não nos ouve, porque não deve ouvir mesmo. Às vezes fazemos pedidos egoístas (Tg 4.3), insistimos em pedidos que não nos farão bem (Sl 106.15) e ficamos chateados com a demora de Deus que, muitas vezes, ocorre (Lc 18).
Todavia, o Deus poderoso, que faz coisas extraordinárias por meio da oração de cada um de nós (Tg 5.17,18), em seu amor e infinita sabedoria resolve não responder aos nossos pedidos. Diante disso, só podemos dizer: Bendito seja o Deus que não responde orações que não devem ser respondidas.

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