Tem uma propaganda de cerveja na televisão em que o noivo promete no altar que só vai ser fiel se a noiva for gostosa sempre, como a cerveja que ele toma. O comercial até pode ser engraçado mas lembra uma triste realidade nestes tempos de relacionamentos descartáveis.Qual é mesmo o tempo de validade de um namoro? Conforme outra propaganda na televisão, não dura mais que um ano. Neste comercial Débora Secco está comprando um celular, e, na promoção, pode levar outro para o seu namorado e os dois falarem por um ano com preço reduzido. Mas a atriz se espanta com a proposta de ficar um ano com o mesmo cara.
Houve tempo em que o namoro durava mais, tudo na intenção de um possível casamento. Encontros na casa da moça até certo horário,diálogos na sala ou no portão da casa, abraços e beijos limitados. Hoje este tipo de relação é motivo de piada. Namoro hoje é ficar. Na verdade estamos sendo vítimas de uma propaganda enganosa e maldosa, que tenta vender a idéia de que feliz é aquele que experimenta e troca. Será?
Vinícius de Moraes no poema Soneto da Fidelidade, falando sobre o amor, diz uma grande besteira: "Que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure". Mas que conversa é esta? O amor é eterno enquanto dura? É aceitável pensarmos:
“vamos ficar juntos enquanto estiver legal, enquanto houver emoção e, quando acabar o amor, cada um siga o seu caminho”? Melhor mesmo é ouvir o poema do apóstolo, que nos fala do amor que uma relação deve ter: “O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado. O amor nunca desanima, mas suporta tudo com fé, esperança e paciência.
O amor é eterno” (1 Co 13.4-8). É claro que o nosso amor está longe de ser tudo isto. Mas a gente pode chegar lá. Caso contrário, Paulo também não escreveria: “marido, ame a sua mulher assim como Cristo amou a igreja e deu a sua vida por ela” (Efésios 5.25). O segredo deste amor é o próprio Cristo.Então, o dia dos namorados, apesar da propaganda, pode ser mais que um dia, um mês, um ano, ou enquanto durar. Dia dos namorados pode ser todos os dias “até que a morte separe”.
Sua pastora e amiga,
Terezinha de Lisieux
"Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade". (Isaías 5.20).
(bem e mal... imagem recebida por email)Amados... Este texto da bíblia nos mostra que, quando as pessoas deixam de ter Deus como guia, perdem gradualmente a noção dos princípios, valores e leis estabelecidas por Ele. Ora, ter Deus como guia não significa, em absoluto, que vamos perder o interesse pela vida ou por todas as coisas que existem e que estão aí, justamente para nos fazer felizes, pois tudo o que Deus criou foi para o nosso deleite e prazer.
O problema é que há diversas formas de utilizar as coisas criadas por Deus. Os cristãos não são infelizes e não foi para isto que Deus nos criou. Pelo contrário: temos alegria de viver e deveríamos sempre levar a vida de forma regrada, cuidando com zelo de nosso corpo e mente, para que tenhamos longevidade, saúde e paz.
Os cristãos, eu dizia, são pessoas que vivem felizes. Temos um cântico constante em nossa boca, falamos com Deus em todo tempo e lugar, fazemos felizes aqueles que estão ao nosso redor, porque temos prazer em nos doar, em sermos solidários.
Já as pessoas que vivem de forma desregrada abrem espaço para o aparecimento de doenças no corpo, na mente e no espírito.
E como a vida desregrada acaba tomando conta, até mesmo de nós, que somos cristãos?
Esta situação surge no momento em que achamos que, por nós mesmos, podemos conduzir a nossa própria vida, que podemos fazer dela o que quisermos, sem prestar contas a Deus, aquele que nos deu a vida.
Assim, lentamente e de forma progressiva, vamos dando espaço à desordem ética e moral que acaba se instalando por completo. Então já não há diferença entre fazer o mal e não fazer o bem. As nossas consciências já não nos acusam quando procedemos de forma inconveniente ou reagimos ao pecado como se ele fosse normal. Ou seja: o que era bem passa a ser mal e o que era mal já não é mais considerado como tal. A solução? Nunca nos distanciarmos de Deus ou de Sua Palavra. É nos apegarmos, com determinação e fé Àquele que nos deu a vida... e nos deixarmos, sempre e sempre, que Ele seja o nosso guia e mestre.
Que Deus nos ajude.
pra. Terezinha de Lisieux
Nenhum comentário:
Postar um comentário