Não consegui postar no blog. O servidor estava um horror!
Mas o culto foi uma bênção, assim como a ED, na qual estudamos sobre consumismo e o papel da Igreja no mundo capitalista de hoje em dia.
Então, aqui vai um trecho de um livro de John Benton sobre o assunto, que tem o título de Cristãos em uma Sociedade de Consumo. Também achei interessante a imagem, porque demonstra o que falamos sobre fazer do mercado de consumo um deus.
(imagem: http://nonsonounacommessa.wordpress.com)
Cristãos em uma Sociedade de Consumo
John Benton
Vivemos na era do consumismo. Há uma preocupação constante em conseguir padrões de vida cada vez mais altos, ainda que a ecologia do planeta sofra danos com isso. Estamos expostos a uma vasta e sofisticada indústria de propaganda que contínua e deliberadamente busca estimular o descontentamento. Ela diz constantemente ao indivíduo: "Você precisa de mais". Em uma época em que todo o direcionamento da vida das pessoas se volta para a ascensão na vida profissional, aquisição de bens materiais que nunca satisfazem, um cristão ser capaz de dizer "Estou bem assim; não preciso de nada" é um tremendo e maravilhoso choque para o sistema dos não-cristãos. Este é o fator principal. Ser conhecidos como alguém que é capaz e, contudo, não tem ambição maior do que estar contente em Deus é tão surpreendente que desperta as pessoas.
É tão chocante quanto ver um apóstolo velho, preso e malcuidado (Paulo), que prega uma religião desprezada, e perceber que ele está completamente em paz e radiante com a alegria celestial, a despeito de todas as circunstâncias. Não é de admirar que as novas do evangelho tenham se espalhado por toda a guarda pretoriana em Roma (Fp 1:13). Este homem era diferente de todos os prisioneiros que já tinham visto. Eles normalmente estavam mal-humorados e tinham muitas reclamações compreensíveis. Contudo, a cela deste homem era um lugar de alegria. Um coração repleto de alegria em Cristo é o segredo para causar este tipo de impacto em nossos vizinhos e colegas em nossa sociedade de consumo.
Sem dúvida, o contentamento cristão é muito importante também por outras razões. É uma bênção pessoal. "De fato, grande fonte de lucro é a piedade com contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustendo e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitos sofrimentos" (1 Tm 6:6-10). Mas aqui, simplesmente observemos que é o contentamento que causará um impacto a favor de Cristo. Em contrapartida, ter a preocupação de enriquecer não apenas levará a ter problemas espirituais, como convencerá o mundo de que não somos diferentes dele.
Fomos chamados por Deus. Ele pede que "abandonemos" a sociedade de consumo que tende a dominar as nações e até a igreja do Ocidente. Temos de ser diferentes no mundo que nos rodeia de várias maneiras. Devemos ser santos. E um ponto importante sobre esta santidade na atual geração é encher o coração do poder que vem de Cristo, que nos dá um contentamento sereno em todas as circunstâncias.
É por meio de Cristo que podemos fazer com que a sociedade desperte e perceba isso. Deus nos desafia para que sejamos visivelmente diferentes. Ele desafia esta geração de cristãos a ser transformada. Ele nos desafia a abandonar a falsa segurança do estilo de vida marcado pela ganância. A igreja de Cristo precisa se libertar dos grilhões do consumismo e, assim, ser capaz de glorificar a Deus aos olhos de um mundo atônito nos anos que estão por vir.
Fonte: http://www.ganancia.com.br/index.php?id=63
segunda-feira, 28 de junho de 2010
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