2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

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SOBRE A IGREJA

Somos uma igreja alegre e acolhedora e estamos prontos a receber você.


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CULTOS: domingo: Culto de louvor e adoração - 19h
terça-feira: Culto de estudo bíblico e oração - 19h30
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Terezinha de Lisieux - pastora titular
José Procópio de Paula - evangelista
Mário - responsável pelo culto de sexta-feira

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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

ALIANÇADOS PARA A GRANDE COLHEITA

(imagem retirada daqui: http://partilhandosaberesealegrias.blogspot.com)

Aquele que faz a colheita no verão é filho sensato, mas aquele que dorme durante a ceifa é filho que causa vergonha. (Provérbios 10.5).


O verão é a estação da colheita de cereais, como a cevada, e dos frutos em Israel. O livro de Rute descreve o trabalho dos ceifeiros em plena estação da colheita, o verão. Por isso, na festa de Shavuot (Festa das Semanas), o Livro de Rute tinha uma atenção toda especial. Rute, a futura bisavó do grande rei Davi, chamou a atenção de Boaz justamente pelo seu empenho em colher o máximo de espigas de cevada.
Rute é o que chamamos uma tipificação da Igreja Avivada. (Rt 2.3 ss):
Então ela (Rute) foi e começou a recolher espigas atrás dos ceifeiros. Casualmente entrou justo na parte da plantação que pertencia a Boaz, que era do clã de Elimeleque. (5) Boaz perguntou ao capataz dos ceifeiros: A quem pertence aquela moça? (6) O capataz respondeu: É uma moabita que voltou de Moabe com Noemi. (7) Ela me pediu que a deixasse recolher e juntar espigas entre os feixes, após os ceifeiros. Ela chegou cedo e está em pé até agora. Só sentou-se um pouco no abrigo.
Rute era uma moabita. Os moabitas eram a descendência de Ló com uma de suas filhas (Gn 19.37), ou seja, fruto de um incesto provocado pelas filhas, após a destruição de Sodoma e Gomorra. Sobre os moabitas, a Lei estipulava que nenhum moabita deveria ser aceito na comunidade ou nos rituais de adoração (Dt 23.3). Havia, portanto, um abismo que afastava um moabita da bênção de ter aliança com o Deus de Israel. Entretanto, Rute rompeu este “abismo” a ponto de não somente ser aceita na “assembléia do Senhor”, como também ser da família do próprio Rei Ungido, o Messias! O nome de Rute consta na genealogia de Jesus descrita em Mateus 1.5. De certo modo, nós também éramos “moabitas”!
Quem éramos antes de conhecer a Jesus? Em Gálatas 4.8, Paulo escreveu que antes, quando ainda não conhecíamos a Deus, todos nós éramos “escravos daqueles que por natureza não são deuses”. Aos Efésios 2.1, o apóstolo nos faz lembrar qual era nosso status antes de nos beneficiarmos da graça de Deus: “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem na desobediência”. Paulo ainda foi mais além na descrição de como vivíamos antes de sermos alvos da misericórdia e do grande amor do nosso Deus: “Anteriormente, todos nós vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira.” (Ef 2.3).
Fiel e aliançada. Rute foi casada com um dos filhos de Noemi e Elimeleque que, naturais de Belém de Judá, imigraram para o território de Moabe, onde viveram por dez anos. Moabe localizava-se a leste do Mar Morto, onde hoje está parte do território da Jordânia. Os moabitas não adoravam ao Deus de Israel. Eram idólatras – observe o que Noemi disse a Rute acerca de Orfa quando esta decidiu deixar sua companhia: “Veja, sua cunhada está voltando para o seu povo e para o seu deus.”(Rt 1.15).
Foi o rei de Moabe, Balaque, quem procurou contratar o profeta Balaão para amaldiçoar a Israel quando do final da travessia do deserto (Nm 22). Em Nm 25, temos o relato da estratégia maligna que os moabitas usaram para atrair maldição sobre Israel, enviando-lhes as “mulheres moabitas”. Nm 25.1 nos dá a seguinte informação: “Enquanto Israel estava em Sitim, o povo começou a entregar-se à imoralidade sexual com mulheres moabitas, que os convidavam a sacrificar aos seus deuses.”.
Rute era uma descendente das imorais e idólatras mulheres moabitas, a quem o próprio Deus de Israel havia excluído do privilégio de participar da Assembléia de Israel por pelo menos dez gerações!
Aprendemos em Nm 25.5 que a principal divindade adorada pelas moabitas era chamada Baal-Peor. O termo “baal” significa “senhor”, “dono” ou “marido”. Na terra de Canaã os povos tinham seus vários “baais”, sendo que o termo correto para expressar o plural destes deuses é “baalins” (Ex. I Rs 18.18). O baal dos moabitas era Baal-Peor, que tinha como uma de suas atribuições a fertilidade. O baal a quem Elias, o profeta, desafiou no Monte Carmelo, era Baal-Melcarte, que tinha na cidade fenícia de Tiro, local de origem da rainha Jezabel, seu centro de adoração.
Através de Noemi e de seus filhos, Malom e Quilom, tanto Rute quanto Orfa tiveram o privilégio de se aproximar do conhecimento do Deus de Israel. Inclusive em Rt 1.7, Noemi abençoou suas duas noras em nome do Senhor, o Deus de Israel. A mensagem de que o Senhor viera em auxílio de Seu Povo (Rt 1.6) retumbou pela localidade onde Noemi vivia. Orfa e Rute ouviram esta mensagem.
Ambas tiveram a escolha. O Deus de Israel é assim. Não nos obriga a escolhê-lo. O que Ele faz é providenciar um meio para que a mensagem que anuncia o pão que mata a fome do espírito chegue aos nossos ouvidos (aproveitando o significado da palavra Belém, “casa do pão”). Orfa e Rute simbolizam dois caminhos. Sendo como Orfa, você retrocederá e seguirá sua vida longe do pão sobrenatural provido pelo Deus de Israel.
Sendo como Rute, você decidirá por entregar-se a uma verdadeira aliança com o Deus de Israel. O texto mais lindo do livro de Rute e um dos mais lindos do Antigo Testamento não retrata somente uma aliança entre duas mulheres, mas sim a aliança de fé de Rute com o Deus de Israel e o Deus de Noemi (Rt 1.16,17).
Não insistas comigo que te deixe e que não mais te acompanhe. Aonde fores irei, onde ficares ficarei! O teu povo será meu povo e o teu Deus será o meu Deus! Onde morreres morrerei, e ali serei sepultada. Que o Senhor me castigue com todo o rigor, se outra coisa que não a morte me separar de ti!
Orfa amava Noemi, ouviu as boas notícias de esperança em Belém de Judá, mas preferiu , mesmo com muito choro, deixar a sogra e retornar para o seu deus baal. Hoje é o dia de você reafirmar seu rompimento com os baalins e sua eterna aliança com o Deus de Israel.
O texto acima também retrata uma aliança entre Rute e Noemi. Por conta desta aliança é que Boaz utilizou-se das prerrogativas de “resgatador” e conquistou o direito de desposá-la. Desta união, nasceu Obede, o avô de Davi. A aliança de Rute com Noemi deu a ambas a oportunidade de adentrar à família do Messias. Temos aqui simbolizada nossa aliança como irmãos em Cristo.
A Igreja que colherá frutos abundantes precisa se posicionar no nível de aliança em Cristo expresso em Rt 1.16,17.
pr. Paulo Petriz


OBS: Retirei o texto daqui:http://www.pregaapalavra.com.br/

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