2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

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SOBRE A IGREJA

Somos uma igreja alegre e acolhedora e estamos prontos a receber você.


Nossas atividades regulares:

CULTOS: domingo: Culto de louvor e adoração - 19h
terça-feira: Culto de estudo bíblico e oração - 19h30
sexta-feira: Culto de cura e libertação - 19h30

ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL: 9h

ATENDIMENTO PASTORAL: terça-feira - de 15 às 19h ou agendar pelo telefone: 8636.1654

NOSSO ENDEREÇO: Rua Lagedo, 84
Bairro São Gabriel - ônibus 3503


Terezinha de Lisieux - pastora titular
José Procópio de Paula - evangelista
Mário - responsável pelo culto de sexta-feira

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terça-feira, 15 de março de 2011

ENTRE A PALAVRA E A PRÁTICA

(imagem retirada daqui: http://rtgesteira.blogspot.com/)

INDIFERENÇA
Pesquisando blogs na internet, encontrei um texto que falava que nós, evangélicos, somos seres celestes, mas que não nos comportamos como tal; que não pertencemos a este mundo, mas amamos a este mundo; que os ídolos e valores do mundo estão de tal maneira incutidos em nossas mentes e fazem, de tal forma, parte de nós, que tentamos, a todo custo, corromper o evangelho a fim de torná-lo adequado às nossas filosofias de vida.
O texto falou muito comigo, porque, de fato, somos assim. Infelizmente, nós estamos sempre tentando fazer a bíblia dizer o que nós queremos que ela diga, estamos sempre tentando acreditar que a nossa forma de ver o mundo é a forma correta e que os valores de Deus devem se adequar aos nossos valores corrompidos.
De fato, a autora do texto tem toda razão, quando diz que as igrejas pregam sobre o amor, mas não vivem este amor na prática. Que os cristãos dizem amar mas de fato não amam, que, pelo contrário, jogam sempre a culpa dos seus próprios erros nos outros, deixando para que estes outros façam o bem que eles mesmos deveriam fazer; os crentes, de fato, não assumem a sua obrigação de serem sal e luz, de serem agentes do amor divino, como propagadores que são, do evangelho do amor.
Na prática, somos arrogantes, mentirosos e vivemos de aparência. Apenas nos cultos, doutrinas e liturgias é que expressamos o nosso amor a Deus e ao próximo, quando deveríamos expressar este amor nos pequenos atos cotidianos, como estender a mão a um necessitado, conversar com um morador de rua, olhar nos olhos dele e perguntar de sua vida, de abraçar uma criança carente... ou simplesmente, orar por cada um deles.
Nós apontamos o dedo e condenamos tudo o que Deus não condena, como taxar de derrotado e pecador a quem não tem bens, de ímpio e condenado a quem não expressa a sua religiosidade da mesma maneira que nós. Em contrapartida, amamos o que Deus odeia, como o dinheiro, a fama, o sucesso, o poder; amamos o mundo e seus prazeres, mesmo sabendo que Deus diz que nós não somos deste mundo, que a nossa pátria está nos céus e que não devemos ajuntar tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem corrói, mas sim ajuntar tesouros no Reino, onde não existe traça ou ferrugem... Cuidamos dos nossos próprios interesses e não cuidamos do que Deus cuida, dos Seus pequeninos, como os miseráveis, os marginalizados, os enfermos, os órfãos, os encarceramos, os que têm sede e fome de justiça.
Concordo que, hoje em dia, não praticamente não existem cristãos verdadeiros e isto porque as igrejas só falam de prosperidade, de bênçãos, de “determinar a vitória”, mas é raro encontrar alguma que fale de amor, de perdão e de renúncia.
Concordo que o amor ao dinheiro (não o dinheiro em si, que pode ser muito bom e útil para expandir o Reino de Deus) é a raiz de todos os males... e que deve ser por causa disto que as nossas igrejas evangélicas se encontram frias, distantes dos ensinamentos de Deus, amando os seus bens, seus usos e costumes e desprezando, ou até mesmo odiando, as pessoas.
A autora do texto dizia que ela tinha ficado triste ao perceber o descaso de uma cristã por um morador de rua, chamado Donizatti... e que Deus havia usado o fato para mostrar a ela que os seus valores não estavam em conformidade com os valores de Deus. Eu também fiquei triste ao ler o texto e constatar o quanto ele é verdadeiro. E também por perceber que também eu, embora pastora, tenho negligenciado o maior mandamento de Jesus: o AMOR!
Que Deus me ajude e ajude você também a renunciar aos nossos conceitos “furados” e mergulhar no profundo e verdadeiro amor de Deus, a fim que possamos, de fato e de verdade, amar aos nossos semelhantes.
Amém!
(obs. Pode-se ler o texto comentado, aqui: http://pt.wordpress.com/)

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