(imagem retirada daqui: www.iconoclastasdoevangelho.blogspot.com)
Pensando aqui, madrugada adentro, em um episódio que me ocorreu ontem, na net.
Encontrei um vídeo no youtube, por acaso, que falava sobre milagres e aparições da Igreja Católica (não vou entrar em detalhes, porque não vêm ao caso) e, inadvertidamente, postei-o no Facebook, com a intenção única e exclusiva de ver o que diriam meus amigos teólogos ou não, católicos ou evangélicos, ou de qualquer outra denominação sobre o conteúdo do mesmo.
Não disse, na postagem, nem que concordava nem que discordava do vídeo. Não falei mal nem disse nada que desabonasse a fé de ninguém, mesmo porque tenho inúmeros amigos católicos e de outras crenças e a minha própria família (mãe e irmãos) são católicos. Apenas repassei, como disse, sem nenhuma intenção de magoar alguém.
Qual não foi minha surpresa quando um amigo querido (católico), disse num comentário que eu, mais uma vez (houve outras?) o havia decepcionado.
Minha primeira reação, impulsiva que sou, foi contestar, debater, justificar-me... e, confesso, até comecei a fazer isto.
Mas, felizmente, lembrei-me de um dos meus versículos bíblicos preferidos, que está no livro de Provérbios, um livro sapiencial, muito útil ainda nos dias de hoje, e que diz assim: “Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado”.
Então, parei e refleti. E cheguei à conclusão de que o meu amigo estava absolutamente certo e tinha razão pra se decepcionar.
Ora, se eu espero ser sal da terra e luz do mundo, se espero semear paz e concórdia, se pretendo ter palavra temperado com sal e que sirva de esperança e consolo, pra que haveria eu de postar um vídeo que poderia sinalizar exatamente o contrário daquilo que a Palavra de Deus me determina ser e fazer?
Concluí, então, que se já havia me precipitado e pecado antes, com a tal postagem, não deveria precipitar-me e pecar novamente, querendo justificar-me. Lembrei-me, então, de uma frase de um amigo que, certa vez, me disse: “Não quero ter razão. Quero ser feliz e ter paz.”
Portanto, aceito a exortação do amigo Paulo. Ele tem razão. Para ser sal e luz devemos estar sempre atentos aos nossos atos e palavras, por mais insignificantes que eles nos pareçam à primeira vista.
Retirei o vídeo, não para agradá-lo, mas para agradar ao nosso Deus comum, que não ficaria feliz em ver alguns dos seus filhos amados debatendo sobre coisas que só devem ser alvo de estudos teológicos especificos e que jamais devem ser levianamente discutidos em um site de relacimentos, no qual as pessoas, muitas vezes, descambam para discussões improdutivas e ferinas.
Voltando ao livro de Provérbios, cap. 15, verso 1: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira”.
Por isso, respondi ao Paulo com este texto, usando carinho e pedindo perdão pelo ato impensado, pois é aginda assim que poderemos fazer diferença no meio de uma geração corrompida e perversa.
E que o Espírito Santo nos inspire a agir com sabedoria, seja pessoal ou virtualmente.
bjokas
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
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