(imagem: http:imagem.band.com.br)“Não é bom proceder sem refletir e peca quem é precipitado” – Pv 19.2
Quantas vezes erramos por não pensarmos naquilo que falamos ou fazemos, não é verdade? Quantas vezes ferimos, magoamos alguém, por termos dito algo que fez com que a pessoa ficasse constrangida, enraivecida, chateada conosco... Muitas vezes o que dizemos nem foi aquilo que a pessoa entendeu. Queremos dizer uma coisa, até com excelentes intenções e quem escuta não entende, ou entende de maneira equivocada. E quando queremos consertar o que dissemos ou fizemos, tentamos amenizar ou explicar as coisas depois que percebemos que erramos, verificamos que não tem jeito: a palavra dita não tem como ser apagada, deletada e consertada assim como fazemos aqui, no computador... Está dita e pronto. O seu efeito é muito difícil de ser desfeito e levamos um tempão para que a pessoa entenda que não foi nossa intenção magoar ou criticar... isto, quando e se conseguimos. Algumas vezes, criam-se inimizades que duram a vida toda por uma simples palavra dita da forma errada, em hora e local inapropriados.
Portanto, é muito importante este ensinamento da proverbial sabedoria bíblica: ser precipitado, fazer ou dizer algo sem pensar, é pecado. E quantas vezes eu mesma tenho pecado neste sentido, agindo por impulso ou não pensando nas consequências prováveis daquilo que digo.
Então, na hora de falar ou agir, meu querido irmão e irmã, pense muito bem. Meça suas palavras antes de dizê-las; pense no seu significado ou em como a outra pessoa vai recebê-las. Pense no que elas podem provocar: elas farão aflorar no outro, raiva, ira, decepção, constrangimento? Ou vai fazer com que a pessoa que as recebe fique feliz, otimista, incentivada?
A bíblia diz para falarmos entre nós com cânticos e salmos espirituais e também para que as nossas palavras sejam temperadas com sal, ou seja, que tenham sabor e produzam vida.
Que eu e você aprendamos a lição: se não for para dizer algo bom, que seja proveitoso e gere ânimo e alegria em quem nos ouve, é melhor, bem melhor, que fiquemos calados.
Abração
pastora Terezinha de Lisieux
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