2011 - O ANO DA MULTIPLICAÇÃO!

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SOBRE A IGREJA

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Terezinha de Lisieux - pastora titular
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sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

ENTÃO É NATAL NOVAMENTE

(imagem retirada daqui: http://henriquerique.blogspot.com/)

Palavra que enviei a amigos no Natal do ano passado...


ENTÃO É NATAL NOVAMENTE...


Mal terminaram as férias de julho e cá está o Natal, novamente. Fico pensando em como o tempo passa depressa e como nós atropelamos nossos projetos e sonhos, ou, pior ainda, em como atropelamos as pessoas à nossa volta a fim de conseguirmos realizá-los.
Então, é Natal... as ruas estão cheias, as vitrines enfeitadas, as lojas não comportam o número de fregueses, ávidos, em busca dos últimos presentes. Cor e som se espalham pelos ares, rostos sorriem para quem passa, sacolas se chocam nos coletivos, o trânsito se torna ainda mais caótico e ir ao shopping é um verdadeiro exercício de paciência... e coragem!
Mas é Natal e pouca gente se irrita. O espírito natalino parece tomar conta do nosso mau humor diário, da nossa rabugice e nos torna, ainda que por poucos dias, mais civilizados. E pedimos desculpas por uma trombada, abordamos a mocinha do balcão com um simpático “por favor”, surpreendemos o porteiro do prédio com um caloroso “boa noite” e ao ascensorista com um gentil “com licença”... frases que, durante o ano todinho ficaram esquecidas, postas de lado, como se não servissem para nada, fossem fora de moda...
Então é Natal e nos lembramos de enviar uma cesta básica para a faxineira, de dar um trocado extra para o garçom do nosso costumeiro restaurante, de comprar um brinquedo ou uma blusinha para o filho da moça que serve o cafezinho na empresa.
Mais surpreendente ainda é que, em casa, enquanto juntamos os pacotes debaixo do pinheiro enfeitado, nós nos pegamos pensando com carinho no cunhado chato, lembramo-nos de comprar alguma coisinha para a prima de segundo grau que vai passar as férias conosco, telefonamos com a voz quase chorosa para parentes que moram longe... Pessoas que, o ano inteirinho, foram relegadas ou lembradas com raiva, desprezo ou irritação, de repente se tornam importantes e queridas.
Então é Natal e, até o raiar do novo ano que se avizinha, nós seguiremos como se fôssemos atores a representar o papel de herói de novela. Só porque é Natal, somos levados a nos vestir de fantasia, de fazer de conta que os problemas se foram, de fingir que somos amorosos e gentis e que nos importamos de alguma forma com as pessoas.
Então é Natal... e todos se dão as mãos, entoam cânticos, deixam-se envolver pela mensagem tão antiga e tão repetida ao longo dos anos, por cristãos e não cristãos: “Glória a Deus nas alturas e paz na Terra aos homens de boa vontade”...
Então, é Natal novamente... e bombas continuam explodindo ao redor do mundo; crianças continuam a morrer de fome e maus tratos; famílias continuam morando nos barrancos dos morros e perdendo casas e bens; o custo de vida continua alto; as favelas continuam a crescer e adentrar os centros das cidades; pais continuam a abandonar filhos ou jogá-los das janelas, como se fossem descartáveis;a poluição continua a cobrir as metrópoles e a contaminar rios; fábricas continuam fechando
e mandando para casa, sem dinheiro ou esperança, chefes de família; pivetes continuam nos sinais, malabaristas do destino...
Enfim, continua o "fantástico show da vida"... O mundo continua a girar.
Primeiro de janeiro, começa “novo” ano, recheadinho de coisas velhas. E o velho egoísmo, voltará. A velha criatura que dormitava nos feriados de finais de ano, voltará a surgir. O ego crescerá, o sorriso despencará da face, as frases gentis serão trocadas por gritos, o olhar caloroso voltará a se desviar do porteiro, da balconista, do trocador de ônibus, do mendigo da esquina...
E Cristo, Senhor do Natal, que nem para o seu próprio “aniversário” é convidado, certamente se entristecerá ainda mais, chorando sobre a “Jerusalém” na qual vivemos, matando os nossos profetas, solapando os projetos de Deus, enterrando os nossos talentos, esquecendo-nos dos pequeninos do Senhor, aos quais deveríamos socorrer como ao próprio Cristo.
“Então é Natal. E o que você fez? Um ano termina. E nasce outra vez...”
Felizmente, ainda é tempo de encontrar lugar para um certo menino; de deixá-lo tomar assento à sua mesa, de convidá-lo para andar com você. Ainda é tempo de deixar Cristo mudar a história do seu Natal, da sua vida. Porque Natal, amados, nada mais é que isto: fazer Jesus renascer, de fato, a cada dia e deixar que Ele seja, não só hoje mas sempre, aquela Luz que é a única capaz de retirar as trevas deste mundo sem justiça e sem perdão, sem solidariedade e sem Paz.
Então, Feliz Natal. E que Cristo seja o farol que há de guiar você em 2009.
Com amor
(pra. Terezinha de Lisieux, ou simplesmente lisieux)

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