(imagem:http://3.bp.blogspot.com)
"E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" (Mateus 7.3).
Recebi de um pastor amigo meu, o Paulo Barbosa, por email a história de um jovem que tinha o hábito de criticar a tudo e a todos. Numa noite, enquanto esperava por um ônibus, junto a muitas pessoas que faziam o mesmo, reparou numa vitrine de uma loja que vendia animais empalhados. Bem no meio da vitrine estava uma enorme coruja. Ela atraía a atenção de todos que passavam por ali. Então o rapaz, fazendo-se de “perito no assunto”, comentou sobre o profissional (o empalhador) da referida loja: "Se eu fosse ele, procuraria outra profissão”, dizia. Esta coruja está horrível! A cabeça é desproporcional, a posição do corpo dela não está nada natural, e, vejam só, os pés estão apontando para a direção errada”! Mas, no exato momento em que ele concluiu a sua fala, tão "sábia e experiente", a coruja mexeu a cabeça, olhou diretamente para o camarada e deu uma piscadela. Todas as pessoas que estavam escutando o "perito" caíram na risada, enquanto ele, envergonhada e cabisbaixo, saía de fininho, em direção a outro ponto de ônibus, a fim de fugir da chacota do pessoal.
Será que nós, amados, em nossa caminhada cristã, não temos agido como o rapaz da historinha que me contou o meu amigo? Será que não temos o o hábito de julgar e reprovar a todo mundo, sendo que, como filhos e filhas de Deus, deveríamos utilizar nossos lábios para abençoar e edificar as vidas das pessoas ao nosso redor? Será que nós estamos conscientes de que o nosso papel diante do Senhor, é sermos sal da terra e luz do mundo?
Será, meus caros irmãos e irmãs, que o nosso coração se enche de alegria quando um amigo se sente apoiado por nossas palavras e, por causa do nosso estímulo, ele consegue avançar no sentido de conquistar os seus sonhos? Nós temos em mente que uma palavra maldita (mal + dita), além de ferir as pessoas e levá-las a desanimar, provoca em nós mesmos um mal-estar interior que impede que desfrutemos as bênçãos de Deus para nossas próprias vidas?
Será que nossas palavras têm engrandecido o nome de Jesus? Ou nós também estamos precisando receber uma piscadela da coruja, para que "acordemos"?
Sua pastora e amiga
Terezinha de Lisieux
quinta-feira, 29 de abril de 2010
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